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Torre de Babel das artes

Arnaud Fischer Torre+de+Babel+das+artes

O mito da Torre de Babel é um mito muito actual pela celebraçao da diversidade cultural, incluindo as artes contemporaneas. Tambem bvale como mito da sociedad da informaçao. Ana Longoni, do Buenos Aires e Cristina Freire do Sao Paolo descrevem os efeitos perversos da dominaçao norte-americana no campo da escritura da historia oficial das artes. Sublinham a politica dos museus, das revistas e das galerias comerciaes do Nova Iorque para impor internationalmente suas artistas e ignorar as artistas dos paises perifericos como os de America Latina.
.Esso « nos obrigam a repensar os relatos inaugurais e canonicos do conceitualismo global e ainda hegemonico » diz Cristina Freire. E acrescenta: « as praticas conceituais tornam-se bastante relevantes para se repensar os rumos seguidos pelas instituiçoes – entre as quais cabe descatar alguns museus -, as exposiçôes e os arquivos diante da globalizaçao e dos programas neoliberais centrais, que condicionam as politicas culturais mundo afora. »
Ana Longini insiste com muita força sobre a urgencia de « resgatar do esquecimento »… « um corpo consistente, polifônico e vital de novas vocez dentro da historiografia da arte no continente; a Rede Conceitualismo do Sul se propoe como plataforma para articular e potencializar esses esforços de pesquisa que nasceram solitarios e separados entre si. ». Tambem assinala os textos criticos de Rachel Weiss no artigo Papers d’Art (N° 93, 2007, Girona,  Catalogna) sobre « un sistema artistico cada vez mais submisso e mercantilizado ».
No Mexico uma artista como Felipe Ehrenberg afirmou-se como cidadaos da Manchouria, um pais dificil de localizar para declarar a suo periferismo.
No Quebec tambem temos artistas importantes como Denys Tremblay, o qual se-fiz campeon do Periferismo frente a dominaçao de uma Historia metropolitania da arte que ele decidi enterrar numa performance espectacular e ironica em Paris, invitando-me a participar como autor do livro A Historia da arte se terminou. (1981). O critica da arte Pierre Restany tambem assistou a o evento evocando o enterro do Napoléon na igeja monumental dos Invalides.