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Toudos periferistas

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Melhor dito temos que fallar de muitas Torres de Babel das artes hoje no planeta Terra. Ha de descobrir os nuevos centros perifericos da Rede planetaria.Nao so os centros de Nova Iorke, de Londres, de Paris, de Madrid, mas de Porto Allegre, de Beijing, de Punta Arenas, de Abidjian, de Bengalore, de Perth, de Montréal, de Napoli, de Istanbul, de Saint-Petersburg, etc. Cada uno lugar torna-se un centro periferico de su mundo. Toudos tornam-se periferistas.

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Torre de Babel das artes

Arnaud Fischer Torre+de+Babel+das+artes

O mito da Torre de Babel é um mito muito actual pela celebraçao da diversidade cultural, incluindo as artes contemporaneas. Tambem bvale como mito da sociedad da informaçao. Ana Longoni, do Buenos Aires e Cristina Freire do Sao Paolo descrevem os efeitos perversos da dominaçao norte-americana no campo da escritura da historia oficial das artes. Sublinham a politica dos museus, das revistas e das galerias comerciaes do Nova Iorque para impor internationalmente suas artistas e ignorar as artistas dos paises perifericos como os de America Latina.
.Esso « nos obrigam a repensar os relatos inaugurais e canonicos do conceitualismo global e ainda hegemonico » diz Cristina Freire. E acrescenta: « as praticas conceituais tornam-se bastante relevantes para se repensar os rumos seguidos pelas instituiçoes – entre as quais cabe descatar alguns museus -, as exposiçôes e os arquivos diante da globalizaçao e dos programas neoliberais centrais, que condicionam as politicas culturais mundo afora. »
Ana Longini insiste com muita força sobre a urgencia de « resgatar do esquecimento »… « um corpo consistente, polifônico e vital de novas vocez dentro da historiografia da arte no continente; a Rede Conceitualismo do Sul se propoe como plataforma para articular e potencializar esses esforços de pesquisa que nasceram solitarios e separados entre si. ». Tambem assinala os textos criticos de Rachel Weiss no artigo Papers d’Art (N° 93, 2007, Girona,  Catalogna) sobre « un sistema artistico cada vez mais submisso e mercantilizado ».
No Mexico uma artista como Felipe Ehrenberg afirmou-se como cidadaos da Manchouria, um pais dificil de localizar para declarar a suo periferismo.
No Quebec tambem temos artistas importantes como Denys Tremblay, o qual se-fiz campeon do Periferismo frente a dominaçao de uma Historia metropolitania da arte que ele decidi enterrar numa performance espectacular e ironica em Paris, invitando-me a participar como autor do livro A Historia da arte se terminou. (1981). O critica da arte Pierre Restany tambem assistou a o evento evocando o enterro do Napoléon na igeja monumental dos Invalides.

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L’économie de l’illusion

Arnaud Fischer C3 A9conomie de l illusion

Arnaud Fischer C3 A9conomie de l illusion

La crise économique actuelle, essentiellement d’origine financière, née de la déréglementation et des abus de la spéculation, c’est celle de l’économie imaginaire, qui a eu un impact dévastateur sur l’économie réelle. Elle doit beaucoup à la digitalisation électronique des bourses, à la planétarisation immédiate de l’information financière, au ludisme de l’informatique et à l’engouement pour une monnaie dématérialisée.
Pour remédier à la crise actuelle – et cela prendra du temps -, c’est à l’économie imaginaire qu’il faut s’attaquer, en la régulant. Elle a perdu le sens du réel. Aujourd’hui, à force de voler dans l’apesanteur ludique des grands jeux financiers, elle a reçu du plomb dans l’aile, mais cela ne suffit pas. Il faut l’attacher au sol.

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« Arte conceitual de vivencial »

Arnaud Fischer 20120508 170018
A denominaçao da « arte conceitual vivencial » foi cunhada por Walter Zanini num artigo do jornal O estado de S.Paulo em 1972. Esse nome tinha o fim de fazer a distintaçao entre a arte dos paises do Sul, uma arte de luta fremte as ditaduras e de vontade para abrir um espacao de libertade em conexçao com artistas de outros continentes  (arte postal) e a arte do Norte, o conceptual art, uma arte comercial, muito formal (linguistica, semiotica), imperialista e sim relaçao com qualquer necesitade de sobreviver. Zanini las opunhia com razon.
Cristina Freire no seu livro Conceitualismos do Sul/Sur, aponta-lo e nos lembra da situaçao de fraqueza periferica da America Latina diante da historia oficial e da dominaçao de Nova Iorque. Entao ha de fazer hoje uma releitura da historia da arte escrita pelo mercado norteamericano, pelas galerias comerciais e os museos oficiais do Norte e alem disso de reconhecer agora – a pesar de ser tarde – a importancia e significaçao especifica da arte latino-americana dos anos 60-70, no so pela justicia feita a os artistas mosmos, mais ainda para reafirmar a riqueza das identitades culturais dos paises larino-americanos devalorizadas pelo imperialismo pos-colonial e a por tanto a sua situaçao dita periferica.
Eu mismo lembro-me dos anos 70 e do manifesto que escrivei com o colectivo da arte sociologica (o quarto manifesto (Arte e economia, 1976) chamando a um Third Front para denunciar a dominaçao comercial e conceitual abusiva de Nova Iorque, dos artistas como Kossuth, Sol Lewitt, Carl Andre, Art and Language, Hans Hacke,  etc. aquelos que nao tem a importancia declarada pelas instituçoes oficialeis. Esse manifesto foi firmado pelos artistas de Europa, Canada, Mexico, Australia, America latina quem eu habia invitado num encuentro internacional na Escola sociologica interrogativa em minha casa do Paris. A verdade nos obriga a reconhecer  esa logica do poder economico, politico e militar de todos imperialismos, sejan no passado de Europa, o hoje de los Estados Unidos. Ha de esperar do mundo multipolar emergindo hoje uma mutaçao e o reconhecimento e respeito da diversidade cultural que necesitamos. 
Eso é o tema de uma de minhas aulas no seminario que he dado no MAC-SP em Maio e tambem de umo capitulo de minho livro O porvir da arte, titulado a Torre de Babel de las artes, que esperamos e queremos  ver dominar hoje.