Mois : juin 2012
art philosophique en ligne
Toudos periferistas
Melhor dito temos que fallar de muitas Torres de Babel das artes hoje no planeta Terra. Ha de descobrir os nuevos centros perifericos da Rede planetaria.Nao so os centros de Nova Iorke, de Londres, de Paris, de Madrid, mas de Porto Allegre, de Beijing, de Punta Arenas, de Abidjian, de Bengalore, de Perth, de Montréal, de Napoli, de Istanbul, de Saint-Petersburg, etc. Cada uno lugar torna-se un centro periferico de su mundo. Toudos tornam-se periferistas.
Torre de Babel das artes
O mito da Torre de Babel é um mito muito actual pela celebraçao da diversidade cultural, incluindo as artes contemporaneas. Tambem bvale como mito da sociedad da informaçao. Ana Longoni, do Buenos Aires e Cristina Freire do Sao Paolo descrevem os efeitos perversos da dominaçao norte-americana no campo da escritura da historia oficial das artes. Sublinham a politica dos museus, das revistas e das galerias comerciaes do Nova Iorque para impor internationalmente suas artistas e ignorar as artistas dos paises perifericos como os de America Latina.
.Esso « nos obrigam a repensar os relatos inaugurais e canonicos do conceitualismo global e ainda hegemonico » diz Cristina Freire. E acrescenta: « as praticas conceituais tornam-se bastante relevantes para se repensar os rumos seguidos pelas instituiçoes – entre as quais cabe descatar alguns museus -, as exposiçôes e os arquivos diante da globalizaçao e dos programas neoliberais centrais, que condicionam as politicas culturais mundo afora. »
Ana Longini insiste com muita força sobre a urgencia de « resgatar do esquecimento »… « um corpo consistente, polifônico e vital de novas vocez dentro da historiografia da arte no continente; a Rede Conceitualismo do Sul se propoe como plataforma para articular e potencializar esses esforços de pesquisa que nasceram solitarios e separados entre si. ». Tambem assinala os textos criticos de Rachel Weiss no artigo Papers d’Art (N° 93, 2007, Girona, Catalogna) sobre « un sistema artistico cada vez mais submisso e mercantilizado ».
No Mexico uma artista como Felipe Ehrenberg afirmou-se como cidadaos da Manchouria, um pais dificil de localizar para declarar a suo periferismo.
No Quebec tambem temos artistas importantes como Denys Tremblay, o qual se-fiz campeon do Periferismo frente a dominaçao de uma Historia metropolitania da arte que ele decidi enterrar numa performance espectacular e ironica em Paris, invitando-me a participar como autor do livro A Historia da arte se terminou. (1981). O critica da arte Pierre Restany tambem assistou a o evento evocando o enterro do Napoléon na igeja monumental dos Invalides.
Nature, nouvelle prise
L’économie de l’illusion
La crise économique actuelle, essentiellement d’origine financière, née de la déréglementation et des abus de la spéculation, c’est celle de l’économie imaginaire, qui a eu un impact dévastateur sur l’économie réelle. Elle doit beaucoup à la digitalisation électronique des bourses, à la planétarisation immédiate de l’information financière, au ludisme de l’informatique et à l’engouement pour une monnaie dématérialisée.
Pour remédier à la crise actuelle – et cela prendra du temps -, c’est à l’économie imaginaire qu’il faut s’attaquer, en la régulant. Elle a perdu le sens du réel. Aujourd’hui, à force de voler dans l’apesanteur ludique des grands jeux financiers, elle a reçu du plomb dans l’aile, mais cela ne suffit pas. Il faut l’attacher au sol.