A denominaçao da « arte conceitual vivencial » foi cunhada por Walter Zanini num artigo do jornal O estado de S.Paulo em 1972. Esse nome tinha o fim de fazer a distintaçao entre a arte dos paises do Sul, uma arte de luta fremte as ditaduras e de vontade para abrir um espacao de libertade em conexçao com artistas de outros continentes (arte postal) e a arte do Norte, o conceptual art, uma arte comercial, muito formal (linguistica, semiotica), imperialista e sim relaçao com qualquer necesitade de sobreviver. Zanini las opunhia com razon.
Cristina Freire no seu livro Conceitualismos do Sul/Sur, aponta-lo e nos lembra da situaçao de fraqueza periferica da America Latina diante da historia oficial e da dominaçao de Nova Iorque. Entao ha de fazer hoje uma releitura da historia da arte escrita pelo mercado norteamericano, pelas galerias comerciais e os museos oficiais do Norte e alem disso de reconhecer agora – a pesar de ser tarde – a importancia e significaçao especifica da arte latino-americana dos anos 60-70, no so pela justicia feita a os artistas mosmos, mais ainda para reafirmar a riqueza das identitades culturais dos paises larino-americanos devalorizadas pelo imperialismo pos-colonial e a por tanto a sua situaçao dita periferica.
Eu mismo lembro-me dos anos 70 e do manifesto que escrivei com o colectivo da arte sociologica (o quarto manifesto (Arte e economia, 1976) chamando a um Third Front para denunciar a dominaçao comercial e conceitual abusiva de Nova Iorque, dos artistas como Kossuth, Sol Lewitt, Carl Andre, Art and Language, Hans Hacke, etc. aquelos que nao tem a importancia declarada pelas instituçoes oficialeis. Esse manifesto foi firmado pelos artistas de Europa, Canada, Mexico, Australia, America latina quem eu habia invitado num encuentro internacional na Escola sociologica interrogativa em minha casa do Paris. A verdade nos obriga a reconhecer esa logica do poder economico, politico e militar de todos imperialismos, sejan no passado de Europa, o hoje de los Estados Unidos. Ha de esperar do mundo multipolar emergindo hoje uma mutaçao e o reconhecimento e respeito da diversidade cultural que necesitamos.
Eso é o tema de uma de minhas aulas no seminario que he dado no MAC-SP em Maio e tambem de umo capitulo de minho livro O porvir da arte, titulado a Torre de Babel de las artes, que esperamos e queremos ver dominar hoje.