Publié le

« Arte conceitual de vivencial »

Arnaud Fischer 20120508 170018
A denominaçao da « arte conceitual vivencial » foi cunhada por Walter Zanini num artigo do jornal O estado de S.Paulo em 1972. Esse nome tinha o fim de fazer a distintaçao entre a arte dos paises do Sul, uma arte de luta fremte as ditaduras e de vontade para abrir um espacao de libertade em conexçao com artistas de outros continentes  (arte postal) e a arte do Norte, o conceptual art, uma arte comercial, muito formal (linguistica, semiotica), imperialista e sim relaçao com qualquer necesitade de sobreviver. Zanini las opunhia com razon.
Cristina Freire no seu livro Conceitualismos do Sul/Sur, aponta-lo e nos lembra da situaçao de fraqueza periferica da America Latina diante da historia oficial e da dominaçao de Nova Iorque. Entao ha de fazer hoje uma releitura da historia da arte escrita pelo mercado norteamericano, pelas galerias comerciais e os museos oficiais do Norte e alem disso de reconhecer agora – a pesar de ser tarde – a importancia e significaçao especifica da arte latino-americana dos anos 60-70, no so pela justicia feita a os artistas mosmos, mais ainda para reafirmar a riqueza das identitades culturais dos paises larino-americanos devalorizadas pelo imperialismo pos-colonial e a por tanto a sua situaçao dita periferica.
Eu mismo lembro-me dos anos 70 e do manifesto que escrivei com o colectivo da arte sociologica (o quarto manifesto (Arte e economia, 1976) chamando a um Third Front para denunciar a dominaçao comercial e conceitual abusiva de Nova Iorque, dos artistas como Kossuth, Sol Lewitt, Carl Andre, Art and Language, Hans Hacke,  etc. aquelos que nao tem a importancia declarada pelas instituçoes oficialeis. Esse manifesto foi firmado pelos artistas de Europa, Canada, Mexico, Australia, America latina quem eu habia invitado num encuentro internacional na Escola sociologica interrogativa em minha casa do Paris. A verdade nos obriga a reconhecer  esa logica do poder economico, politico e militar de todos imperialismos, sejan no passado de Europa, o hoje de los Estados Unidos. Ha de esperar do mundo multipolar emergindo hoje uma mutaçao e o reconhecimento e respeito da diversidade cultural que necesitamos. 
Eso é o tema de uma de minhas aulas no seminario que he dado no MAC-SP em Maio e tambem de umo capitulo de minho livro O porvir da arte, titulado a Torre de Babel de las artes, que esperamos e queremos  ver dominar hoje.

Publié le

Conceitualismos do Sul/Sur

Arnaud Fischer Conceptualismos

Um livro de grande importancia de Cristina Freire e Ana Longoni para repensar os relatos inaugurais e canonicos do conceitualismo norteamericano hegemonico e reconhecer a importancia e divergencia dos  conceitualismos latinoamericanos. Uma reescrita  da historiografia oficial e comercial do Norte para aproximar as praticas realizadas por artistas da Argentina, do Brasil, do Chile, do Uruguay, do Mexicono enfrentamento diante de conjonturas ditatoriais. O livro apresenta tambem entrevistas com Clemente Padin, Felipe Ehrenberg, Paolo Bruscky, Antoni Mercader e sublinha a importancia de Antonio Vigo, Graciela Carnavale entre outro. A capa do livro reproduze uma obra de meu amigo Horacio Zabala: uma mapa de America do Sul « revisada » com carimbos. Eu conheci possoalmente muitos de essos artistas a partir dos anos 70 pela arte postal e os encontrado nos paises mismos.
(Uma publicaçao USP-MAC, AECID, Sao Paolo, 2009.)

Publié le

Pourquoi une ECOLE INTERROGATIVE?

Dans les années 1970, j’avais cofondé avec le collectif d’art sociologique l’Ecole sociologique interrogative à Paris, dans le sous-sol de ma maison. Aujourd’hui, je change d’idée. Je préfère le concept d’ ECOLE INTERROGATIVE.
Je crois à l’importance  d’une orientation plus explicitement philosophique, pour animer un lieu de rencontre et questionnement sur notre rapport au monde, à notre évolution, pour réfléchir sur la théorie de la divergence, sur l’hyperhumanisme, sur la déroute de l’économie imaginaire, sur la mythanalyse, etc. Il est nécessaire de déborder la sociologie et de la mettre en rapport avec les mythes actuels, les démarches scientifiques, l’urgence d’une éthique planétaire, le choc du numérique, etc.
Par rapport à l’art sociologique que je pratiquais dans les années 1970, j’ai opté aussi pour une pratique plus philosophique. Suite à mai 68, nous avons tous eu tendance à délaisser la philosophie et à nous fixer sur les questions sociologiques. Aujourd’hui, nous ressentons le besoin de réélargir nos questionnements.

Arnaud Fischer IMG 1138

Ici, au Carrefour des sciences de Rimouski, le 23 mai 2012, pour débattre de la question: La technoscience est-elle devenue le moteur de notre évolution?